Maravilha

Entrevista com Elke num jornal do nordeste. Inspiradora.
http://www.opovo.com.br/opovo/paginasazuis/718233.html

Bode

É, muitos dias sem postar, muitos dias sem escrever. Muito trabalho, pouco tempo. E uma canseira, um desencanto, uma quase deprê. è eu sei que passa eu me conheço, mas é um saco esse ciclo. Perco a vontade de fazer as coisas que mais gosto, que então me parecem chatas. Daqui a pouco volta tudo ao normal. Eu volto ao normal.

Natureza II

Mais uma foto minha, com orgulho.

E aííííí

Se tem uma coisa que eu admiro num ser humano é sua capacidade de fazer os outros rirem. Isso é uma coisa tão universal, tão instintiva, tão visceral que independe de cultura, língua, posição social, credo ou qualquer outra barreira criada pelo ser humano. Uma boa gargalhada é um orgasmo. È incontrolável, relaxa, torna o mundo mais colorido, desintoxica, deixa leve a alma e o corpo. Um ser que me faz feliz é a Silvetty Montilla. Uma transformista (se veste de mulher e faz apresentações hilárias em casas noturnas de SP) brilhante. Simples, mordaz, ferina, inteligente, rápida, sagaz. Um tapa na chatice. Uma artista verdadeira que com um simples gesto, um olhar ou um resmungo (essa palavra existe?) faz uma platéia inteira vibrar.
Eu aconselho: dispa-se de qualquer preconceito, se é que há isso em você e assista uma apresentação dessa criatura. Prometo que não vai se arrepender, seu humor é universal. A paródia da paródia dos besteirol do humor no mais irrestrito em amplo sentido da palavra.
Só pra um gostinho ouça um remix de algumas de suas tiradas aqui. Mas ó, não é nem de perto a mesma coisa de ver ao vivo. Eu aconselho. Silvete ! Eu te amo... Mas eu não te comia eheheh.

Álibi

´O álibi de ter nascido ávido e convivido inválido mesmo sem ter havido´ (Djavan)

Audiência

Me dei conta de uma coisa por acaso. Eu sigo a tendência do Ibope instintivamente. Melhor explicando: se eu paro de assistir um programa porque já encheu, como A Diarista os índices de audiência caem. Ou o Ibope tá me pesquisando por telepatia ou eu tenho mesmo um gosto bem na média.

Abelha rainha

Pra mim não existe melhor cantora que a Maria Bethânia. Ah claro que já pensei que fosse a voz. Forte. Vibrante. Uma terra tremendo. Uma energia no ar. Mas e a interpretação? A força de cada palavra, o sentimento que cada uma conduz. O repertório. Único. Consistente. Pessoal. Marcante. Coerente. Já pensei que fossem os discos. Um encadeamento de idéias, sonoridades, uma viagem por um mundo novo. Já pensei que fosse sua presença no palco. Sua reverência pelo solo sagrado da arte. Seu domínio de técnica e sua entrega à emoção. Já pensei que fossem suas idéias, suas posições, seu comprometimento consigo própria.
Hoje já nem tento mais pensar. Só ouço e hoje reverencio.

Hay que endurecer

Na Veja dessa semana saiu uma matéria sobre o Che Guevara. Só queria comentar que acho difícil imaginar uma imagem tão marcante em questão de marketing quanto aquela clássica reproduzida zilhões de vezes em camisetas, revistas, tatoos, cartazes etc. Só pra constar essa foto foi tirada por Alberto Korda em 1960.

Incrível

Se você tem uma idéia incrível é melhor fazer uma canção. Está provado que só é possível filosofar em alemão. (Caetano Veloso)

Não ria (se aguentar)

Natureza

Uma foto minha com orgulho.

Amor

Adoro esse humor negro

Marketing direto

São Paulo, 16set09

Questão

Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?

Lama

Se eu quiser beber eu bebo
Se eu quiser fumar eu fumo
Não me interessa mais ninguém
Se o meu passado foi lama
Hoje quem me difama
Viveu na lama também
Comendo a minha comida
Bebendo a minha bebida
Respirando o mesmo ar
E hoje, por ciúme ou por desprezo
Acha-se com o direito
De querer me humilhar
Quem foste tu?
Quem és tu?
Não és nada
Se na vida fui errada
Tu foste errado também
Se eu errei, se pequei
Não me importa
Se esta hora estou morta
Pra mim morreste também
(Paulo Marques e Alyce Chaves)

2714

No meu celular tem uma ferramena de Memo de Voz, que é pra gravar recadinhos pra você mesmo. Eu uso sempre, porque vivo tendo idéias mirabolantes no meio da rua, nos momentos mais nada a ver. Daí eu anoto em papeizinhos que vão enchendo minha mochila ou gravo no celular quando dá. Depois eu chego em casa cheio de retalhos de papel ininteligíveis. O mais intrigante deles é um recado gravado por mim mesmo dizendo: vinte e sete catorze. Isso foi dia 6 de setembro. Meu Deus eu não faço a menor idéia do que isso quer dizer. Será um código? Uma senha? Uma premonição? Como eu posso não lembrar?

De novo !

Mais Mapplethorpe

Robert Mapplethorpe

Flores

Ripsalis, Exacum, Gloxínia, Monstera, Cymbidium, Papillopedium, Philodendron, Dianthus, Blupleurus, Scheflera, Lisinthus, Estrelítzia, Costus, Phalaenopsis, Dendobrium, Catyléia, Marantha: é estou pensando emn flores hoje.

Alguma coisa acontece no meu coração

Hoje eu andei no centro de Sp, aliás tô aqui ainda. Sempre gostei daqui: Sé, República, Arouche, Paisandú. Uma mistura de glamour decadente, vibração de centro de cidade e restos humanos. Travestis, putas velhas, camelôs, bandidinhos, vendedores, executivos, velhinhas, velhinhos, bichas, entregadores. Uma suave fauna de seres da metrópole. Quantos meninos imundos, dormindo nas ruas enrolados em cobertores nojentos, os pés encardidos, em pleno meio-dia.

Ridículo ?

Hoje um rapaz na fila do metrô falava alto e sozinho. Com um fone de ouvido conectado no celular ele conversava com a pessoa do lado de lá olhando pras pessoas que estavam aqui. Será que só eu acho isso ridículo ? Ou será que é normal e eu que tô por fora ?

Dark Side

Dark room é um quarto escuro, só com paredes escuras sem nenhum elemntos complementar, além da porta. Lá as pessoas soltam seus instintos mais primitivos. Sexo. Sede. desejo. Corpos se encontram no escuro, se escolhem, se repelem, se amontoam. Pessoas transformadas em animais (será) buscando apenas saciar o cio. Dark room é uma inveção moderna. Existe nas boates, especialmente GLS. É lá que no fim da noite, muitas vezes durante a noite vc mata a sede que como num vampiro te incomoda. Sede de sexo, talvez de carinho, de toque, não sem depois sentir um vazio.